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sexta-feira, 31 de maio de 2013

UM NOVO CORAÇÃO


            Tenho este artigo em meu poder há mais ou menos uns 15 anos, e não poderia me furtar ao dever de compartilhá-lo com você.

            “Se um órgão em nosso corpo necessita de saúde e de ser eficiente, este deve ser o coração. O coração é o órgão que efetua o maior trabalho. É como uma bomba de ação dupla, primeiro, o coração faz circular o sangue através de todo o corpo, e depois envia o sangue vitalizante pelos rins para a sua purificação. O sangue é a vida (Lv 17.11), e quando o coração não funciona adequadamente, a circulação sanguínea é interrompida e a morte é a consequência.”
               Esta máquina interessantíssima é apenas do tamanho de um punho e pesa, aproximadamente, 500g numa pessoa adulta. Este maravilhoso órgão de músculos, é dividido em quatro compartimentos, sendo seu todo envolto em uma membrana chamada pericárdio. Este aparelho fantástico bate, normalmente, umas 70 vezes por minuto e isto significa, 4.200 vezes por hora. Ao dia seria 100.800 batidas, e num ano, daria a soma fantástica de 36.792.000 batidas. Se,  portanto, uma pessoa alcança a idade de 70 anos, nada mais nada menos seu coração teria batido 2.575.440.000 vezes. Quanto ao volume de sangue que um coração normal deve bombear ao ano, é de 2.457.000 litros, ou seja, sangue suficiente para encher mais de 245 caminhões tanques de 10.000 litros de capacidade.
           
                Também foi calculado que a pressão que o coração gera dentro de 12 horas é tanta que poderia erguer do chão a 30 centímetros, uma carga de 65 toneladas. Outra quase inacreditável investigação médica, quanto à eficiência do coração humano, é que a circulação sanguínea por artérias, veias e capilares, no corpo humano atinge uns 22.224 quilômetros. Convertendo isto numa distância marítima, teríamos uma viagem de Nova York, dos EUA, a Hong Kong, na costa da China, via Canal do Panamá.

             Que fiel órgão é o coração!

             Todos os dias úteis e os dias de feriado, ele trabalha ininterruptamente. Esta máquina nunca para, nunca descansa. Não conhece greve nem aposentadoria. Este aparelho maravilhoso tem que funcionar sempre, se o seu dono está deitado em profundo sono, ou quando este se entrega às mais violentas extravagâncias. Claro está que este órgão vital funcionará com a máxima eficiência e se conservará em perfeitas condições, quando ele não for abusado com interferências prejudiciais, como: ódio, violência, inveja e ciúmes profundos, paixões e tristezas depressionantes, vícios narcóticos, tais como o ópio, heroína, morfina, cocaína, nicotina e alcoolismo.

É surpreendente como dependemos de nosso coração! Se um olho cegar, ainda temos um outro. Um ouvido surdo não impede que ouçamos ainda com o segundo. Uma perna destroçada pode ser reposta por uma artificial. Muitas pessoas conseguem realizar grandes trabalhos com um só braço e uma só mão. Porém, temos somente um coração! Ficamos maravilhados ante a ciência humana. Nos últimos tempos em que vivemos, cirurgiões, citemos o Dr. Barnard, da África do Sul, conseguiram efetuar os primeiros transplantes de corações humanos, com resultados positivos. Que bênção para os humanos que nasceram com corações defeituosos! Agora haverá também alguma esperança para muitos que estão aflitos, com deficiência cardiovascular. Muitos pacientes, cujos corações estão defeituosos causados por febres reumáticas, arteriosclerose, hipertensão artérica, diabetes, sífilis, câncer ou acidentes, por meio de possíveis transplantes ou enxertos parciais no coração, poderão ter seus dias de vida prolongados.
             (...) “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.” (Pv. 4.23).
            (...). O coração do homem é pela primeira vez mencionado nas Escrituras Sagradas, onde o Eterno Criador faz a seguinte asserção: “...toda a imaginação dos pensamentos de seu coração, era só má, continuamente...” (Gn 6.56). Muitos séculos mais tarde, um profeta de Deus, Jeremias, confirma que o coração humano ainda sofria do mesmo mal. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso: quem o conhecerá? Eu o ETERNO, esquadrinho o coração, eu provo os rins; e isto para a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.” (Jr 17.9-10), Mais algumas centenas de anos passaram, quando o Filho de Deus pregava numa das suas parábolas ”...o que sai da boca, procede do coração, é isso o que contamina o homem. Do coração procedem maus pensamentos; homicídios, adultério, prostituição, furtos, mentiras, blasfêmias...” Mt 15.18-19).

            Será que, desde aqueles dias de Cristo, na terra, as coisas melhoraram? Não! Em absoluto, não! A humanidade ainda sofre do mesmo mal, pois seus corações continuam contaminados e pervertidos. Sim a conquista da ciência é admirável! Cardiologistas em vários países estão agora procedendo no transplante do coração humano, alguns com êxito aparente. Pois foi o Criador Divino que prometeu o transplante do coração há mais de 3.000 anos!  “Dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro em vós um espírito novo, e tirarei de vós o coração de pedra, e vos darei um coração de carne”. (Ez 36.26). (...)
            Agora, bem fazemos em atender à oferta do ETERNO que ainda continua: “Quem tem sede, venha, e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap 22.17). A intervenção cirúrgica dos especialistas em doenças orgânicas, em muitos dos casos, pode prolongar a vida de uma pessoa, porém, mesmo assim, tal vida não deixa de ser curta e limitada, e logo uma enfermidade, ou outra, de um órgão qualquer, apressará inopinavelmente a morte.

            Se a ciência médica faz tais esforços no sentido de poder prolongar os dias de um ser humano aqui na terra, quanto mais deveríamos nos lançar mão da divina promessa de Cristo: “Todos nós devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba, segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal”. Assim,  que: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (II Co 5.10, 17)

            Se a sua consciência o acusa de que o seu “coração não está reto diante de Deus”  (At 8.21), peça então, juntamente com o Salmista: “Cria em mim, ó Deus um coração puro, e renova em mim um espírito reto”! (Sl 51.10). Saiba que neste caso, há 100% de garantia de que há cura para a doença espiritual de seu coração, pois o Criador Eterno, simplesmente, dar-lhe-á um coração novo.”

Transcrito da “ALL NATIONS GOSPEL PUBLISHERS”