No início do ano
comprometemo-nos, juramos, matriculamo-nos..., como os dias que estão por vir
ainda são uma incógnita, há um incentivo maior quanto à necessidade de preparo
espiritual e intelectual para exercer liderança, este número, creio, aumentou
consideravelmente; mas com o passar dos meses, o interesse vai diminuindo, a
importância do preparo é negligenciada, o estímulo deixa de ser aplicado e o
que se constata é um decréscimo considerável do número de compromissados.
É bem verdade que, na
maioria dos segmentos, isto que se vê também é experimentado, porém os motivos,
as motivações, os objetivos, as recompensas são outros.
Quando desistimos,
afirmamos?
Não vale a pena, não
compensa todo o esforço, não tenho lucro nisso, não serei reconhecido, tudo isto
é vão..., afinal de contas, para que esforçar-me e estudar tanto por algo que
não se come, não se apalpa, não se sente o cheiro, cor e nem tão pouco se vê?
Por quê?
Responde.
Verdadeiramente ninguém é inocente na
presença de Adonai. Assusta-nos lermos e constatar a autoridade da Palavra de
Deus. Suas palavras é o peso que fará pender o fiel da balança de tua alma,
elas te condenarão ou absolverão.
Durante todo o tempo de sua existência
consciente, o homem é sabedor das implicações de todas as suas decisões.
Todo o somatório dos desencontros,
erros que afetam a humanidade nada mais é do que consequências de suas ações, e
num ato desesperado de ver-se vítima, ele transfere a responsabilidade de suas
decisões, no entanto, no mais escuro recôndito de sua consciência, ele sabe a
profundidade de qual seja a verdade.
Desde que o mundo é mundo e o homem
habita nele, tem sido assim, não que devesse, mas por escolha deliberada.
O veredicto de suas escolhas já estão
impressas em suas consciências, o juízo de si é verdadeiro, pois não lhe fora
revelado nem pela carne ou sangue.
O homem é inescusável diante do Criador
porque de todas as garantias e cuidados foi cercado; mas a partir do momento em
que abdica de sua autoridade de domínio e governo sobre a terra outorgada por
Deus quando exercendo erroneamente seu livre arbítrio outorga este poder a
outrem; que aninha em seu coração a semente da rebelião, trazendo à existência
a ingratidão, qual um escorpião, contra o único ser inculpável no universo com
poder de lhe perdoar, ele alcança a idade adulta da razão e no Tribunal Eterno,
diante do Soberano Senhor, Adonai, recebe a confirmação da sua sentença a qual
nunca lhe foi oculta:
- Culpado.
Todo desviado é antes de tudo um ingrato. (Pense nisto)