A AUTORIDADE ESPIRITUAL é simplesmente inegociável (Josué 1.16-18)
Tema: CONSEQUÊNCIAS
DA DESOBEDIÊNCIA
Texto: Gênesis
3.1-24
Introdução:
Todo ato de
desobediência tem sua origem em um princípio de rebelião satânica. Falar em
desobediência é, antes de tudo, falar sobre o espírito de rebelião. É a
presença deste espírito e o lugar dado a ele que leva o indivíduo a uma atitude
de desobediência, uma vez que alguém é atraído por este espírito, sua vida é
dominada e suas atitudes passam a refletir a presença dele.
Portanto, a
desobediência é o resultado da ação demoníaca do espírito de rebelião na vida
de uma pessoa que se abriu para sua atuação e controle.
Quando nos
deparamos com uma atitude de desobediência, estamos diante de uma ação deste
espírito maligno, enviado por satanás.
Fica claro,
portanto, que se queremos falar sobre as conseqüências da desobediência,
precisamos identificar o espírito da desobediência, ou seja, o espírito de rebelião.
ü
Como identificá-lo?
ü
Alguém está sob o controle deste espírito quando...
I – A palavra de Deus deixa de ser
absoluta e passa a ser tratada como relativa (vs 2:17; 3:1,3)
“O Senhor Deus ordenou ao homem... Da árvore
do conhecimento do bem e do mal não comerás...”
“mas, a serpente... Disse à mulher: é
assim que Deus disse: não comerás de toda árvore do jardim?”
Ø
A palavra de Deus é adequada aos interesses pessoais;
Ø
De repente a palavra de Deus deixa de ser uma ordem absoluta e se
torna algo que pode ser relativizada, questionável, colocada em dúvida.
Ø
De repente àquilo que Deus disse não, pode ser transformado em um
meio sim.
II - O Senhor deixa de ser autoridade absoluta e
você assume o seu lugar (vs 4,5)
“... A serpente disse à mulher: é certo que
não morrereis... Deus sabe que no dia em que dele comerdes, seus olhos serão
abertos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”.
Ø
O espírito de rebelião leva o homem a querer o lugar de Deus. (Is
14.12-15; Ez 28.13-17)
Ø
O ponto crucial da recomendação foi mais do que a proibição de
comer certo fruto; antes, significava que Deus estava colocando Adão sob
autoridade para que aprendesse a obedecer.
Ø
Só quem está debaixo de autoridade pode constituir uma autoridade.
III – A autoridade constituída por Deus é
negligenciada em detrimento de suas próprias
decisões (v. 6)
“...a mulher... tomou do seu fruto e
comeu-o”.
Ø
Deus, ao criar primeiro a Adão, colocou-o em posição de
autoridade, e Eva, sob a autoridade de Adão. Um como autoridade e o outro em
submissão.
Ø
Todo aquele que for criado primeiro é a autoridade; todo aquele
que for salvo primeiro será a autoridade.
Ø
Onde estivermos, precisamos descobrir quem é a autoridade que Deus
colocou sobre nós.
Ø
Eva tomou sua própria decisão; ela não o fez em submissão, mas de
sua própria vontade.
Ø
O rebelde não pensa nas conseqüências que sua atitude poderá
acarretar às outras pessoas.
Ø
Rebelar-se contra a autoridade representativa de Deus é o mesmo
que rebelar-se contra o próprio Deus. (Ex 16.8b)
Ø
Toda a atitude que implica desobediência, constitui uma queda, e
qualquer atitude de desobediência é rebeldia.
O espírito de
rebeldia está presente quando:
IV - Perde-se a sensibilidade espiritual
e a responsabilidade é transferida para outro. (vs 12, 13)
“Foi a mulher... Foi a serpente...”
(Foi o Senhor, que criou tanto a mulher
quanto a serpente, a culpa é tua Senhor.)
Ø
O rebelde sempre responsabiliza alguém, exceto ele mesmo.
Ø
A culpa é do pastor que não me apóia, não me da espaço para eu
desenvolver o meu ministério etc.
Ø
Adão foi incapaz de ver e admitir seu erro e Eva também.
Ø
Satanás falou que seus “olhos”
se abririam, mas pelo contrário, ficaram cegos.
Ø
A rebelião cega.
Agora trataremos das conseqüências da desobediência. Quando
alguém dá lugar ao espírito de rebeldia ou rebelião, torna-se uma pessoa
desobediente, e toda desobediência traz conseqüências.
AS CONSEQUÊNCIAS DA DESOBEDIÊNCIA
Texto: (Nm 16.1-50)
Em primeiro lugar,
o que caracteriza uma pessoa desobediente?
I - Suas palavras (II Pd
2.10-14; Ef 5.6; Jd 8-10; Mt 12.34)
Ø
Um homem rebelde de coração acabará proferindo palavras de desobediência,
pois a boca fala do que o coração está cheio.
Ø
A rebeldia de uma pessoa se expressa através de sua língua.
Ø
Concorda na frente, mas pelas costas profere murmurações e
injúrias, pode manter silêncio diante de um homem, mas tem muito a dizer em
altas vozes depois.
II – O mal uso de sua
razão (Rm 9.19-24)
Ø
As palavras de rebeldia brotam do raciocínio do homem.
Ø
Cão tinha suas razões para injuriar seu pai, pois Noé estava
embriagado e nu (Gn 9.20-24).
Ø
Miriã falou contra Moisés com base no fato de seu casamento com
uma mulher cuxita (Nm 12.1).
Ø
O rebelde tem suas razões.
Ø
Coré e seu grupo também tinham suas razões.
Ø
Palavras injuriosas como estas geralmente são geradas pelo
raciocínio.
Ø
Existem dois tipos de cristãos:
o
Os que vivem no nível da razão; e
o
Os que vivem no nível da autoridade de Deus.
Ø
Se alguém quer aprender a obediência, tem que deixar de lado a
razão. Ou viverá pelo uso da razão humana ou pela autoridade de Deus; é
impossível viver através de ambas.
Ø
Não podemos seguí-Lo de um lado e do outro, exigir a revelação dos
motivos.
Ø
Na argumentação não teremos adoração, tão logo a obediência se
ausenta, desaparece a adoração.
III – Seus maus
pensamentos (II Co 4.6)
“Levando todo pensamento cativo à obediência de Cristo”.
Ø
Palavras rebeldes brotam de um raciocínio rebelde, e o raciocínio
por sua vez trama o pensamento, portanto, o pensamento é o fator central na
rebeldia.
Ø
Podemos perceber se alguém já tomou conhecimento da autoridade
observando se as suas palavras, argumentos e pensamentos já foram devidamente
reestruturados pelo Espírito Santo.
Resumindo:
Se um irmão reconhece ou não a autoridade de Deus (e seus
delegados), pode ser facilmente percebido, observando-se o seguinte:
o
Pronuncia palavras rebeldes?;
o
Argumenta diante de Deus?; e
o
Oferece muitas opiniões?.
Quais são, portanto,
as conseqüências da desobediência na vida de um indivíduo? (Nm 16.1-50).
I – Perde sua posição
diante de Deus (vs 5, 11)
Ø
Foi assim com Adão e Eva e com todo aquele que é rebelde.
Ø
Os levitas acampavam ao lado do tabernáculo, separados das outras
tribos; o mais importante, eles tinham o dever de levantar e carregar o
tabernáculo, bem como os objetos mais sagrados, como a própria arca (Nm
4.1-20).
Ø
Em termos de posição só ficavam abaixo dos sacerdotes, mas eles
queriam o próprio sacerdócio.
Ø
Aquele que não obedece a autoridade, na verdade quer ser a
autoridade.
Ø
Jesus falou sobre o servo a quem mais foi confiado por seu senhor:
o
“Servo mau e negligente,
sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei, cumpria, portanto,
que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com
juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez, porque a
todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância, mas ao que não tem, até o que
tem lhe será tirado. E o servo inútil lançai-o para fora, nas trevas. Alí
haverá choro e ranger de dentes. (Mt 25.26-30)
Ø
Qual foi o pecado do servo? Ele sabia qual era o desejo de seu
senhor e não o obedeceu.
Ø
Obedecer é a vontade de Deus.
Ø
Coré e seus aliados tinham uma posição de honra (v. 2), mas por
causa da rebeldia contra seu líder, foram cortados, perderam tudo.
Aquele que se entrega
ao espírito de rebeldia (desobediência)...
II – É alvo do juízo de Deus
(ele morre). (vs. 31-33)
Ø
A desobediência destes homens trouxe-lhes a morte e para todas as
suas famílias.
Ø
A desobediência é fruto da rebeldia, e a rebeldia tem sua origem
no próprio Lúcifer.
Ø
Embora se achassem tão nobres e tão santos, não passavam de
rebeldes.
Ø
Deus não compactua com o rebelde, Ele traz o seu juízo sobre
aquele que vive debaixo de um princípio de rebelião. (II Tm 4.14,15)
Ø
Os desobedientes não têm herança e nem cumprimento de promessas da
parte de Deus (Hb 3.18,19).
Conclusão:
v
A igreja precisa arrepender-se de toda rebeldia contra Deus e suas
autoridades constituídas.
v
Nenhum cristão rebelde e desobediente participará de toda
conquista que Deus dará à sua igreja.
v
Ainda há tempo, confesse e seja liberto de toda ação do espírito
da rebeldia.
AS
CONSEQUÊNCIAS DA OBEDIÊNCIA
Texto: Filipenses
2.1-18
Introdução:
Se Satanás é o
modelo e pai da rebelião e da
desobediência, Jesus é o modelo e fonte de toda obediência. Ele é o nosso
referencial de como devemos ser obedientes a Deus e aos nossos líderes.
Quais são as conseqüências
da obediência na vida do crente?
Em primeiro lugar,
por que você deve ser obediente?
I – Porque a obediência
é a marca de Jesus em você.
Ø
A palavra nos exorta a sermos como Jesus. Ele falou que se
alimentava da vontade do Pai.
Ø
Jesus abriu mão de sua posição (v. 6)
Ø
Jesus, sendo igual a Deus, tornou-se o menor, tornou-se servo.
Ø
Jesus obedeceu até a morte, seu nível de obediente
extrapola, e muito, o que chamamos de obediência.
Ø
“Estar cheio de Jesus é estar cheio de obediência” (Watchman Nee)
II - Ser obediente
é o propósito
de Deus para sua igreja – Você é
igreja (I Ts 1.5,8)
Ø
A igreja é o terreno onde a autoridade de Deus é exercida.
Ø
Deus recompensa aos obedientes.
Ao obediente Deus...
I – Traz honra (Fp 2.9)
Ø
Deus deu ao Filho honra sobre tudo.
Ø
O Filho é exaltado nos céus e na terra.
Ø
Se você decide obedecer a Deus em tudo, Ele o colocará em uma
posição de honra.
II – Dá autoridade
espiritual (v. 9b-11)
Ø
O Pai colocou o Filho, que Lhe obedeceu em tudo, em lugar de
autoridade.
Ø
Aquele que é obediente a Deus e às suas autoridades constituídas, Deus
o faz autoridade.
Ø
O caminho para se chegar ao lugar de autoridade começa, antes de
tudo, no chão, no pó da submissão à autoridade que Deus colocou sobre sua vida.
Ø
Antes de tudo, Jesus desceu para que depois pudesse subir e
assentar-se à direita do Pai, tendo todos os inimigos debaixo de seus pés.
Aleluia!!!
Ø
Você quer ser autoridade, quer estar em um lugar de autoridade?
Desça logo da posição de desobediência e insubmissão, e Deus lhe dará autoridade
e o fará autoridade nesta cidade.
Ø
Os filhos de Deus não podem ser independentes, auto-suficientes e
autoconfiantes, não sujeitos às autoridades constituídas por Deus; assim
fazendo, jamais poderão realizar a obra de Deus.
III – Faz de você um
referencial para os outros (vs 14, 15)
A palavra de Paulo aos filipenses é: se vocês forem
obedientes como Jesus, Deus usará vocês como filhos no meio de uma geração
perdida.
Ø
Através da obediência da igreja muitos serão salvos.
IV – A obediência traz derrota ao inimigo
Ø
Ao morrer sua morte sacrifical, Jesus cumpriu a lei e tomou das
mãos do diabo a autoridade que tinha sobre a terra e sobre os homens.
Ø
Paulo fala que Jesus é o segundo Adão, que desfez tudo o que o
primeiro Adão fez ao pecar.
Ø
Quando se decide obedecer a Deus, portas espirituais são abertas.
Ø
Satanás tentou fazer com que Jesus desobedecesse ao Pai, mas Ele
lutou pela obediência e venceu.
Ø
O obediente é um eterno vencedor.
Conclusão:
Decida hoje ser um
discípulo autêntico de Jesus.
A obediência leva você a
viver no centro da vontade de Deus.
A obediência fará de você
um indivíduo cheio de autoridade espiritual e uma autoridade nesta cidade,
através de você, Deus manifestará sua glória a este povo e Satanás será
subjugado em o nome de Jesus.
RESPEITANDO E HONRANDO A LIDERANÇA
Texto: Marcos 6.1-6
Introdução:
O que é uma
autoridade espiritual?;
Qual a finalidade de Deus
ao estabelecer as autoridades?
ü
Em primeiro lugar, a autoridade espiritual é um instrumento de Deus
para abençoar a nossa vida. Deus, não quer que vivamos desvinculados uns dos
outros, sem um vínculo de dependência, sujeição e obediência; para tal, Ele
instituiu figuras de autoridade que O representam aqui na terra.
ü
Em segundo lugar, ao instituir as figuras de autoridade, Deus tinha
por finalidade, segundo Paulo escreveu a Timóteo no capítulo 2.1-3, que devemos
orar por todas as autoridades, para que vivamos uma vida melhor, ele diz que
esta é a vontade de Deus.
Podemos concluir
que as autoridades são instrumentos de Deus para nos abençoar. A bênção de Deus
flui através de suas autoridades.
Qual o propósito de Deus
ao estabelecer a autoridade espiritual? (Ef 4.7-16)
1° - Para o
preparo dos crentes visando a realização da obra de Deus (v. 12)
Ø
Deus estabelece autoridade através de uma figura de autoridade.
Ø
Deus jamais estabeleceu como figura de autoridade alguém que não
tem ministério (Wathmann Nee).
Ø
Preparar a igreja, treiná-la para sua missão (W. Nee).
Ø
A autoridade espiritual treina, comanda, equipa e direciona a
igreja para a realização da obra de Deus na terra.
2° - Para o
crescimento da igreja (v. 13)
Ø
Deus, em Cristo, estabeleceu a autoridade espiritual para nutrir o
corpo, a igreja.
Ø
A liderança é responsável por chamar a igreja a uma mesma visão,
direção, para um propósito espiritual.
Ø
A liderança de Deus para a sua igreja é exercida através de uma
liderança escolhida e capacitada por Ele mesmo.
Ø
Uma igreja sem uma liderança espiritual, (apóstolo, profeta,
evangelista, pastor e mestre), não pode experimentar o crescimento de Deus para
ela.
Ø
A figura de autoridade espiritual na igreja é a figura do supremo
pastor, que é Cristo na igreja. (I Pd 5.1-6)
3°- Para que a
igreja tenha convicção de sua identidade e consistência em sua mensagem (v. 14)
Ø
A igreja de Cristo tem uma liderança.
Ø
O propósito dos dons espirituais é o de capacitar pessoas para o
exercício do ministério e o preparo doutrinário espiritual da igreja.
Ø
É o líder espiritual que alimenta o seu rebanho, dando o alimento
que nutri e fortalece a igreja, a fim de
que cada membro tenha convicção de quem é em Cristo e, do seu papel como
propagador do genuíno evangelho de Cristo.
Ø
A igreja que entende o que é submissão, respeito, obediência e
serviço para com seu líder espiritual, experimentará o verdadeiro crescimento
em todas as áreas ministeriais.
Ø
O que mais tem atravancado e impedido o crescimento da igreja, é a
falta de visão para com a figura de autoridade espiritual constituída por Deus
(Rm. 13.1-7).
RESPEITANDO E HONRANDO A LIDERANÇA ESPIRITUAL (Mc 6.1-6)
Como a igreja deve
tratar uma autoridade espiritual?
I – Reconhecendo e
valorizando por ser um instrumento de Deus,
levantado e
enviado por Ele. (vs 2, 3a)
Ø
Jesus começou a ensinar e muitos ficaram admirados.
Ø
Jesus viveu trinta anos em Nazaré, por isso, Marcos considera como
sua terra natal. No v. 3, ele diz que o identificaram como filho do
carpinteiro.
Ø
Jesus cresceu entre eles. As mentes das pessoas estavam tomadas
pelas dúvidas, por isso, não permitiam a penetração das verdades de Deus.
Ø
Só porque O conheciam desde criança, e também sua família, não era
motivo para desprezá-Lo.
Ø
Jesus e seus discípulos estavam representando os interesses do Pai
(vs. 6, 7), portanto deviam ser tratados como tais.
Ø
Ainda hoje, Deus tem levantado homens e mulheres para liderarem
seu povo e O representarem entre eles.
Ø
A igreja que se submete a Deus, deve fazê-lo, reconhecendo e
valorizando as autoridades por Ele constituídas.
Ø
Elas são pessoas comuns como outras quaisquer, mas com um chamado,
uma missão e a unção da parte de Deus.
Ø
Aquele que se submete, o faz em respeito a Deus e à unção de Deus
na vida de seu líder.
II – Respeitando e
honrando por ser um servo de Deus (vs 3b, 4)
Ø
Eles disseram “não é este o
carpinteiro?”.
Ø
Em Mt 13.55, Jesus é descrito como o filho do carpinteiro.
Ø
Marcos o chama de carpinteiro, e seu texto é mais correto, ou
seja, Jesus era um simples carpinteiro.
Ø
Era muito difícil respeitar e honrar um simples carpinteiro.
Ø
As pessoas não gostam de honrar quem está, socialmente falando, em
um nível igual ou abaixo delas.
Ø
Para elas, Jesus não estava credenciado como profeta de Deus, por
causa de sua origem, eles pensavam que sabiam tudo acerca de Jesus, e por isto,
não deram a Ele o devido respeito e a honra devidos a um profeta de Deus.
Ø
Muitos na igreja agem da mesma forma para com aqueles que são
autoridades de Deus entre o seu povo. Não o respeitam e não o honram.
Ø
Há quem diga do seu líder:
o
“ele é um homem como eu”,
o
“ela é uma mulher como eu”.
Ø
Isso nada mais é do que uma desculpa para não ser submisso e obediente
àqueles que são autoridades constituídas por Deus.
Ø
É mais fácil para alguns, desrespeitarem e desonrarem o seu líder,
do que viver em completa submissão à palavra de Deus e ao que ela nos ensina
sobre como tratar uma autoridade espiritual (Rm. 13.1-7)
III – Sustentando com
dignidade, por ser um enviado de Deus (vs. 8,9; Fp 4.14; I Tm
5.17,18; III Jo 5.8)
Ø
Os discípulos seriam sustentados pela fé, mas através de pessoas,
de seus ouvintes.
Ø
Em toda a bíblia, onde se encontra alguém sendo enviado por Deus
para uma missão, encontra-se também o sustento de Deus a este servo.
Ø
A viúva de Sarepta, a Sunamita, a igreja de Corinto, (I Rs
17.8-16; II Rs 4.8-10; I Co 9.7-11; Gl 6.6; Mt 10.10) e etc.
Ø
Alguns na igreja querem que o líder viva sem nenhum conforto e dignidade.
Ø
O profeta de Deus deve ser tratado como tal.
Ø
O sustento é um direito concedido e ordenado pelo Senhor (I Co
9.4a, 12, 14).
Ø
É para suprir as necessidades daquele que serve a Deus servindo
você (I Co 9.1,2,10).
Ø
É o fruto do trabalho de seu líder. (I Co 9.10, 13).
Ø
O sustento é o desejo de Deus para seu ministro (I Rs. 17.4b, 9b).
Ø
O sustento é o sinal de obediência à palavra e por amor ao seu
líder, gera a multiplicação dos recursos (I Rs. 17.15,16),
Ø
Deus provará àqueles que são instrumentos dEle no sustento do seu
servo (I Rs 17.17-24).
Ø
A viúva de Sarepta semeou na vida do profeta e foi provada com a
morte de seu filho.
Ø
Nos momentos de aperto, muitos dizem: “não vejo razão para continuarmos pagando tanto ao pastor, estamos
passando tanto aperto...”
Ø
Mas Deus usou Elias para trazer seu filho de volta à vida.
Ø
Deus vai suprir os visionários.
IV – Dando crédito à sua mensagem por ser palavra
de Deus (Mc 6.11- 13)
Ø
Onde os enviados de Jesus não fossem bem recebidos, deveriam ser
considerados indignos da bênção, tais pessoas receberiam o juízo de Deus sobre
si.
Ø
Ao desonrar uma autoridade constituída, o indivíduo traz sobre si
o juízo de Deus.
Ø
Significa dizer que, ao tratá-la com respeito e honra, a bênção de
Deus será derramada sobre quem o faz.
SUBMETER-SE À
VOZ DE COMANDO, PRINCÍPIO INEGOCIÁVEL PARA CONQUISTAR
E TRANSFORMAR A CIDADE.
Texto: Números
12.1-16
I – Deus revela sua visão a uma liderança espiritual específica (v. 2)
Ø
Miriã e Arão questionaram se de fato Deus confiara a missão de liderar
Israel a conquista da terra somente a Moisés.
Ø
Embora ambos fossem líderes como Moisés, eles estavam numa posição
de subordinados dele e, não acima dele ou até mesmo em pé de igualdade com ele.
Ø
Deus é extremamente rígido com a figura e posição de autoridade, ninguém
terá de Deus aquilo que Ele confiou a outro. Suas escolhas são inegociáveis.
Ø
Moisés tinha um chamado e uma missão dados pelo próprio Deus e
ninguém lhe usurparia tal posição.
Ø
Ele era a voz de comando para Israel e não Arão e Miriã.
Ø
Em Tito 1.3, Paulo afirma que Deus, no devido tempo, lhe confiou a
sua palavra como uma ordem.
Ø
Em Amós 3.7 encontramos: “Certamente
o Senhor, o soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus
servos, os profetas”.
Ø
O desejo de Deus é revelar seus sonhos e suas visões aos seus
escolhidos.
Ø
Deus, em toda a história, trabalhou por meio de uma liderança
espiritual.
Ø
Muitos avivamentos só aconteceram por causa de uma pessoa que Deus
levantou para isso.
Ø
O povo de Deus precisa de uma liderança, uma igreja que não tem
uma liderança espiritual é uma igreja morta.
Ø
As igrejas que hoje estão em um grande nível de conquista são
aquelas que tem uma liderança espiritual visionária.
Ø
A voz do povo não é a voz de Deus. A voz de Deus é a voz de Deus
falada a um homem ou a uma mulher de Deus.
Ø
Deus pode falar a muitas pessoas, mas no que diz respeito a uma
visão, essa Ele só dá a uma pessoa específica, sua liderança espiritual.
Ø
A conquista de Israel estava atrelada à sua submissão à liderança
de Moisés e não a liderança de Miriã e ou de Arão.
Ø
É o líder da igreja o instrumento que a leva a cumprir a visão
dada por Deus.
Ø
Em Tito 2.15, Paulo declara que a igreja não devia desprezar a
liderança do pastor Tito, ele devia exortá-los e repreendê-los e a igreja
acatar.
Ø
Por causa da rebelião de Arão e Miriã, o povo ficou parado.
Ø
A rebeldia, a insubordinação do povo atrasa a conquista; dá
legalidade a demônios que se infiltram no seio da igreja, levando-a a um estado
de inércia, impedindo-a de conquistar.
Ø
Não há unidade na desobediência, e sem unidade não há conquista.
Ø
A igreja que quer ser uma conquistadora, precisa se enquadrar e se
submeter ao padrão de Deus, e o padrão de Deus é: submissão e obediência.
II – A divisão causada pela rebelião traz suas conseqüências
(Nm 14.1-44)
Ø
No texto de Nm 14, o povo se levanta contra a liderança de Moisés
e Arão, eles falaram até mesmo em levantar um novo líder para levá-los de volta
ao Egito.
Ø
A conseqüência desta atitude rebelde foi que todos que murmuraram
contra Deus e seus líderes, não entraram na terra da promessa.
Ø
A rebeldia à liderança priva você da herança e da promessa.
Ø
Ninguém que viva isolado, fora de uma liderança tem direito à
promessa.
Ø
Nos vs. 44-45, eles tentaram voltar atrás e entrar na terra, mas
diz a palavra que, nem a arca da aliança e nem Moisés foram com eles. A conseqüência
foi a derrota para os amalequitas e cananeus.
Ø
Não se conquista sem que esteja aliançado com Deus e em perfeita
submissão à sua palavra.
Ø
Rebeldes não conquistam porque estão sem a “arca da aliança” e sem
uma cobertura espiritual.
Ø
Em Nm 16 encontramos a rebelião de Coré, Datã e Abirão, vejamos o
que diz os versos 2 e 3:
o
“levantaram-se perante Moisés
com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da
congregação, eleitos por ela, varões de renome, e se ajuntaram contra Moisés
e contra Arão e lhes disseram: basta. Pois toda a congregação é santa, cada um
do povo é santo, e o Senhor está no meio deles...”
Ø
Embora houvesse uma liderança escolhida pela congregação de Israel,
isso não lhes dava o direito de se levantarem em oposição à liderança de Moisés
e Arão.
Ø
A consagração não pode suplantar a rebeldia. A obediência é maior
que a consagração.
Ø
No meio da igreja existem muitas vozes, mas a voz de liderança Deus
deu ao líder principal.
Ø
Estes homens trouxeram divisão ao povo e, consequentemente, morte.
Ø
Rebelar-se contra a voz de comando nunca trará vitória a ninguém,
pelo contrário, só traz desgraça.
Ø
Toda a casa de Coré, Datã e Abirão pereceram, bem como todos os
que se uniram a eles nesta rebelião, e quanto aos líderes (250) eleitos pela
congregação de Israel, homens de renome, Deus os consumiu com fogo (v. 35).
Ø
A liderança de uma igreja deve ao seu líder principal, obediência
e submissão.
Ø
Eles são parceiros de trabalho, são importantes, úteis e valiosos,
mas não são os líderes que Deus escolheu e a quem Deus deu a visão.
III – A igreja conquista debaixo de um princípio de
autoridade espiritual (Ex. 17.8-16)
Ø
Na guerra contra Amaleque, o cetro de autoridade estava na mão de Moisés.
Ø
Ao seu lado estavam seus liderados, à frente seus inimigos e sobre
eles a cobertura do Senhor.
Ø
A guerra foi ganha porque as coisas estavam debaixo do princípio
de autoridade espiritual.
Ø
Moisés era o canal por onde a unção de guerra e de conquista fluíam.
Ø
O inimigo não pode contra uma igreja que tem um líder com o cetro
de autoridade na mão. Deus dá a vitória ao povo que obedece ao princípio de
autoridade espiritual.
Ø
Deus, após a vitória de seu povo, mandou Moisés escrever para as
gerações futuras que riscaria o nome de Amaleque de debaixo do céu.
Ø
Quando o povo guerreia contra o inimigo obedecendo o princípio de
autoridade espiritual, o nome do inimigo é riscado para sempre.
Ø
No livro de Atos 13.1-3,
encontramos o relato sobre o chamado de Paulo e Barnabé.
Ø
Na igreja de Antioquia havia profetas e mestres, havia liderança
espiritual.
Ø
O Espírito Santo não tem dificuldades para agir num ambiente onde
há o princípio de autoridade espiritual.
Ø
Em Mateus 8.5-13, um centurião vai até Jesus pedir que Ele cure
seu servo; Jesus se dispõe a ir. Quando é impedido pelo homem, ele diz para ele
que não precisava mais ir, que desse apenas uma ordem e o seu servo seria
curado. O que ele diz?
o
“...mas apenas manda com uma
palavra, e o meu servo será curado. Pois também eu sou homem sujeito à
autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este, vai; e ele vai. E a outro, vem; e ele vem; ao
meu servo, faze isto, e ele o faz”.
Ø
Jesus ficou admirado com a fé daquele homem.
Ø
Meu amado, não existe fé que agrade mais ao Senhor do que a fé que
é baseada na obediência ao Senhor e a sua palavra.
Ø
Para Deus, fé e obediência andam juntas.
Ø
O servo do centurião foi curado, ele e sua casa foram visitados
pela unção do Senhor que mudou o ambiente de sua casa.
Você quer ver e viver
milagres em sua casa, família, igreja e cidade? Seja uma pessoa sujeita à
autoridade de Deus e às autoridades constituídas por Ele.
Conclusão:
Deus vai levar sua igreja
a um nível sobrenatural de conquista nestes dias, no entanto, a igreja que viverá
esta conquista será aquela que está debaixo do princípio de autoridade
espiritual, obedecendo à voz de comando do seu líder; esta igreja experimentará
as bênçãos de Deus em todos os aspectos de sua existência nesta terra.
Não podemos nos esquecer
que Deus escolheu um meio para nos abençoar aqui na terra, as autoridades por Ele
constituídas.
Debaixo deste princípio
poderoso, Deus derramará sua unção para que tenhamos a vitória sobre as forças
do inferno.
QUEBRANDO AS
FORTALEZAS DA DESOBEDIÊNCIA.
Texto: II Coríntios
10. 1-12
Introdução:
Já aprendemos o que
é a desobediência e onde ela se originou (em Satanás). A desobediência cria uma fortaleza espiritual
que aprisiona a pessoa, levando-a a opor-se ao próprio Senhor.
ü
Quem se opõe a uma autoridade espiritual, se opõe na verdade, Àquele
que a constituiu.
ü
Mas o que é uma fortaleza espiritual?
Texto: II Coríntios
10.1-12
A palavra “fortalezas” (ochuroma), encontra-se apenas aqui, no Novo
Testamento. Ela é empregada em sentido literal em Pv 21.22
o
“o sábio escala a cidade dos
valentes e derriba a fortaleza em que ele confia”
Filo a usa de modo
figurado ao falar de uma fortaleza construída por palavras persuasivas contra a
honra de Deus.
No entanto, a inspiração
de Paulo para falar sobre “fortalezas”, veio da prática militar de edificar fortalezas,
inclusive havia uma enorme em Corinto.
Paulo usa a figura da
fortaleza para descrever a fortificação da alma mediante argumentações
racionais que a tornam inexpugnável sob o ataque dos argumentos contrários à
sua fé.
Ø
O apóstolo Paulo encontrou
na igreja de Corinto uma verdadeira fortaleza espiritual demoníaca contra sua
autoridade apostólica.
Ø
Falsos apóstolos estavam disseminando argumentos contrários ao
apóstolo Paulo.
Ø
Sua carta, portanto, é uma defesa de seu apostolado e de sua
autoridade em Cristo, como uma autoridade de Deus junto a esses irmãos.
Ø
As fortalezas são prisões espirituais que prendem a mente de uma
pessoa, de modo a impedí-la de viver debaixo do governo de Deus, em obediência
à sua autoridade.
Ø
Todo aquele que está em rebelião, tem sempre uma “boa razão” para
isso.
Exemplo:
o
Meu líder não me valoriza.
o
Eu não concordo com
algumas coisas que meu líder faz.
o
Meu líder perdeu a unção.
o
Não concordo que meu líder
seja remunerado pela igreja.
o
Porque devo honrar meu
líder? Ele é um homem como eu.
o
Eu não sinto mais a
presença de Deus aqui nesta igreja.
o
Eu tive uma visão e meu
líder não crê em visões.
o
Meu líder não tem uma
formação superior e eu, bem, eu sou uma pessoa com formação superior e etc.
Ø
O desobediente tem sempre um bom argumento em sua mente para agir
da maneira como está agindo. Isto é uma fortaleza..
Ø
Sua atitude de desobediência abriu brechas para demônios.
Ø
Toda pessoa que está tomada pelo espírito da desobediência e/ou
rebelião, em algum momento, abriu uma brecha através de uma tendência pessoal
ou uma inclinação de sua própria natureza para tal.
Ø
A palavra em Tiago 1.13-15 diz que ninguém é tentado por Deus para
a desobediência,
o
”Ao contrário, cada um é
tentado (a
desobedecer) pela sua própria cobiça (desejo pecaminoso), quando esta o atrai e o seduz. Então, a
cobiça (de ser o que Deus não o chamou para ser, de ter o que Deus não quer
que você tenha, de ocupar um lugar de liderança que Deus não lhe deu, de falar
contra àqueles que estão em posição de autoridade e, que foram constituídas por
Deus e etc). Depois de haver concebido,
dá a luz o pecado (a demônios, que começam a edificar as fortalezas da
desobediência); e o pecado (a desobediência contra Deus e suas autoridades), uma vez consumado, gera a morte”.
Ø
Em Tiago encontramos ainda que,
o
“O homem de Deus deve ser
pronto para ouvir e tardio no falar, tardio para se irar”.
Ø
Todo rebelde está dominado pelo espírito da ira, se torna uma
pessoa falante, amaldiçoa seu líder, está tomado pelo orgulho, cheio de
argumentos humanos.
Ø
O rebelde não usa a Palavra porque sabe que a Palavra condena suas
atitudes (Tiago 1.19-22)
Ø
A palavra de Deus quebra as fortalezas da desobediência,
promovendo a libertação.
o
Tiago 1.25 “mas aquele que
considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera,
não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem sucedido no
que realizar”.
Ø
Como igreja do Senhor, somos chamados à liberdade.
o
Gálatas 5.1 “para a
liberdade foi que Cristo nos libertou, permanecei, pois, firmes e não vos
submetais, de novo, a um jugo de escravidão”.
Ø
A desobediência é uma prisão, é a antítese da liberdade.
o
Gálatas 5.12, 13a diz: “tomara
até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia, porque vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade...”.
Ø
Paulo deseja que não somente
os rebeldes judaizantes se circuncidassem, mas também arrancassem seus órgãos
sexuais.
Ø
A desobediência traz mutilação e esterilidade.
Ø
Uma pessoa aprisionada pelo espírito da desobediência, tem sua
vida cristã mutilada, ela não cresce, não frutifica, não produz e não se
reproduz. Ela perde sua virilidade espiritual por completo.
COMO SER LIBERTO DESTA FORTALEZA CHAMADA: “DESOBEDIÊNCIA” e
“REBELDIA”?
Em primeiro lugar:
Reconhecer que está sob a
influência deste espírito (Gl 5.19)
Ø
A ira é obra da carne.
Ø
O ciúme é obra da carne.
Ø
A feitiçaria, que é rebeldia, é obra da carne.
Ø
Discórdia é obra da carne.
Ø
Dissensões, facções e invejas, são obras da carne.
Ø
Todas estas características estão presentes naqueles que estão sob
a influência do espírito da desobediência.
Arrependimento e confissão (II Pd 3.9)
Ø
O Senhor não quer que você se perca, senão que se arrependa e seja
liberto.
Ø
Jesus falou que a verdade nos libertaria (Jo 8.32). Ele é a
verdade, Ele é a palavra que liberta, Ele quer te libertar de todo poder das
trevas, destruindo toda fortaleza que Satanás e seus demônios construíram na
sua mente para aprisioná-lo, impedindo-o de viver em submissão à autoridade de Deus
e às autoridades por Ele constituídas.
Ø
Jesus tem o poder para entrar em sua mente, destruir as fortalezas
e levar cativo o seu pensamento em completa obediência ao Pai.
Ø
Toda atitude de desobediência, bem como quem a pratica serão
punidos.
Castigos da desobediência.
(Lv 26.14-39; Dt 28.15-68)
Bênçãos decorrentes da
obediência (Lv 26.3-13; Dt 7.12-24; 28.1-14; Lv 26.40-46)
Escolha hoje a bênção e
viva a vida de Deus, a vida que Cristo conquistou para você.
Conclusão:
Toda conquista, seja da
sua família, de seus amigos, um emprego melhor ou a conquista de sua cidade,
precisa estar debaixo da obediência a Deus e à sua palavra.
O rebelde não conquista as
conquistas de Deus.
O servo obediente, que
usou em obediência o seu talento ouvirá:
o
“vinde bendito de meu Pai,
possuí o reino que está preparado para você...”
JOSÉ CARLOS
GALHARDO DO VALE (Apóstolo)
Ministério
Apostólico Templo das Nações