O PERFUME DE NARDO
A sala só ficou inundada com o suave perfume de nardo puro quando a mulher quebrou o frasco, caso contrário, numa atitude egoísta, o frasco reteria até hoje para si aquele doce aroma, tal qual muitos de nós, contrariando a ordem de Yeshua, insistimos em nos calarmos.
A experiência e a mensagem de salvação deve ser colocada como uma pedra preciosa, em destaque na coroa, para que todos vejam e se sintam atraídos por seu brilho e por ela.
O destino do mundo seria bem diferente do que é hoje se a igreja de Yeshua ocupasse a posição que lhe foi conferida, ou seja, vanguarda, ao contrário da realidade em que muitos de nós vivemos, ou seja, acomodados na retaguarda e firmemente defendemos heroicamente esta posição. Tudo porque o vaso está fechado, hermeticamente sua tampa impede a interação do seu tesouro com o mundo deteriorado.
Vasos de perfumes preciosos que para nada servem se não forem compartilhados, divididos e derramados. Privamo-nos de sermos contagiados por sua fragrância mantendo-os fechados dentro de nós, quando a realidade nos mostra que fica sempre um pouco de perfume nas mãos daqueles que oferecem rosas.
Esquecemo-nos que o perfume não é nosso, somente do vaso temos a guarda, e mesmo assim, por um pocochito de tempo. Quão bom é quando o egoísmo involuntário se vai, quando nossas mãos se abrem, quando nossa carne e subjugada, quando o sacrificar cede ao obedecer, quando nossos lábios se convertem e aflora a Palavra de Deus. Uma ordem tão simples quanto um aceno de mãos, quanto o esboçar de um sorriso, quanto o piscar de um olho.
Ela continua válida em nossos dias e no meio do exército celestial arde uma grande expectativa quanto ao seu cumprimento. Perdemos uma tremenda oportunidade (ou pecamos) de gerar no coração de Yeshua um sorriso tão grande quanto o universo que Ele criou, quando, através de nosso amor, gratidão e obediência, simplesmente deixamos nos conduzir por seu Ruach HaKodesh e como criança que acaba de aprender a falar, entregamos nossos lábios a Yeshua e Ele começa a falar em nós, para nós, através de nós e por nós.
Céu e terra se fundem em uma adorável sinfonia quando pregamos o Evangelho e falamos do seu amor, da sua shalom. Há um silêncio magistral no céu quando o mais humilde e obediente servo se põe como Atalaia de Yaveh, Shofar de Yeshua, e proclama as boas novas que, ungidas por seu Ruach HaKodesh, amolece a mais dura rocha e destrói os mais firmes argumentos.
Esta parceria entre céu e terra abala as estruturas espirituais e liberta os cativos, cura os enfermos da alma, traz alegria, paz e perdão ao mais vil pecador.
Quando proclamada e aceita, provoca no céu uma explosão indizível e indescritível de alegria, brados de glórias e júbilos ecoam pelos céus da eternidade, simplesmente quando você e eu anunciamos o Evangelho, ou seja, abrimos o nosso jarro e liberamos o nardo puro que há dentro dele (de nós).
Contrastando com as marcas dos pregos e da lança no corpo de Yeshua, nossa obediência em inundar o mundo com a fragrância liberada do evangelho também deixa uma outra marca em seu corpo, ou melhor, em sua face...
- ...um sorriso em seus lábios.
Ev. Luiz Carlos (Mc 5.19)
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