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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

COLETÂNEA DE ILUSTRAÇÕES

OS TRÊS CRIVOS
          Conta-se que no Líbano, há muitos anos, foi construído e muito bem equipado um hospital missionário. Mas apesar de haver muitos doentes naquela região, nenhum deles aparecia para submeter-se a qualquer cuidado médico. É que os inimigos do evangelho tinham espalhado a notícia de que os doentes que entrassem ali não sairiam com vida. Certa manhã um dos médicos viu um cachorrinho com uma perna quebrada e o levou ao hospital para ser socorrido. Internado, o cãozinho foi bem tratado e tudo correu bem, pois logo ficou completamente curado. A notícia logo se espalhou e aqueles que antes tinham deixado influenciar-se pelos boatos caluniosos, começaram a pensar: Ora, um médico que foi tão bom apenas cuidando da saúde de um animal, não o será também para conosco?
Não demorou muito e os doentes começaram a aparecer para serem tratados. O melhor de tudo, porém, é que quando saiam só falavam bem do hospital, como ainda dos médicos, das enfermeiras e do pessoal. E assim levavam uma semente do evangelho, o que ainda é mais importante do que a saúde. Antes de dar alguma notícia a respeito de alguém ou de alguma coisa, no reino de Deus, veja primeiro se a história passa por estes três crivos:
1. Você tem certeza de que os fatos são verdadeiros?
2. Ainda que o sejam, será uma bênção contá-los?
3. Além do mais, é necessário sejam divulgados?
Caso não passe por essas três provas, nenhum comentário a respeito de alguém ou de alguma coisa jamais deverá ser feito por qualquer filho de Deus, a menos que ele queira cair na condenação do diabo, o pai da mentira, da calúnia e das difamações. E lembre-se de que o crente difamador é um servo de Deus a serviço do diabo. Não é sem motivo que a Escritura os condene severamente. "... O difamador separa os maiores amigos". Pv 16.28. "Irmãos, não faleis mal uns dos outros...". 1Pe 3.10, 11. "Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? O que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho..." Sl 15.1-3.
O HOMEM QUE NÃO ACREDITAVA EM DEUS
          Certo farmacêutico de uma pequena cidade do interior não acreditava em Deus. Era muito conhecido no lugar e tinha muitos amigos, alguns dos quais eram evangélicos e sempre procuravam falar de Deus e do seu amor para com o ser humano. No entanto, o homem sempre se negava a falar sobre o assunto.
“Falo sobre qualquer coisa, menos sobre Deus, porque não acredito que ele existe”, dizia o homem. Até que um dia, quando o homem estava fechando seu estabelecimento, algo diferente aconteceu.
Um garoto que ele nunca tinha visto chegou a sua farmácia correndo. Cansado e quase sem conseguir falar, o menino pediu um remédio para curar um problema de coração da mãe dele. O menino não tinha dinheiro, mas afirmou que no dia seguinte voltaria à farmácia trazendo o dinheiro.
O farmacêutico passava por problemas financeiros porque as vendas estavam muitos fracas, mas mesmo assim ele acreditou na sinceridade do garoto e o deixou ir com o remédio.
Depois que o menino sumiu na estrada, ele continua arrumando os remédios e pensando no que havia acabado de fazer. Até que ao observar a prateleira de onde retirou o remédio ele percebeu que havia entregado o remédio errado para o menino.
Desesperado ele correu atrás do garoto. Dobrou quatro esquinas e não mais encontrou o menino. Então voltou para a farmácia, desesperado com a possibilidade da mãe do garoto morrer por causa do remédio errado.
Consumido pelo desespero, ele, que não acreditava em Deus, resolveu então orar.
“Senhor, eu não acredito em Ti, mas se Tu livrares esta mulher da morte, eu passarei a acreditar em Ti”.
Mal ele terminava de orar, deparou-se com o mesmo garoto entrando na farmácia com o vidro do remédio todo quebrado nas mãos.
“Meu senhor, de tão apressado que estava, acabei tropeçando e quebrei o frasco de remédio. Por favor, me venda outra e manhã mesmo volto para lhe pagar os dois vidros”.
Com os olhos cheios d’água, ele abraçou-se ao garoto e disse: “Não precisa me pagar nada, porque o que você meu deu hoje não tem preço”.
Desde aquele dia, o farmacêutico nunca mais duvidou da existência de Deus e do seu poder em salvar a vida das pessoas.
DEUS E A LARANJA
          Certo homem que não acreditava em Deus conversava com um jovem cristão a cerca do evangelho, numa manhã de domingo, em uma feira. Por muitas vezes e de várias maneiras, o rapaz tentou convencer o homem que se dizia ateu a receber estudos bíblicos e freqüentar a igreja para depois tirar uma conclusão a respeito da existência de Deus.
Como o homem parecia irredutível em aceitar o apelo do jovem, este descascou uma laranja que tinha nas mãos e começou a chupá-la, enquanto o diálogo continuava.
Em determinado momento, o jovem perguntou ao homem se aquela laranja estava boa. Com ar de surpreso, ele respondeu com uma outra pergunta: “Como vou saber se a laranja é boa se não estou provando?”. Imediatamente o jovem cristão devolveu: “Assim é Deus. Como você saberá se Ele e sua Igreja são bons ou ruins se você não provar primeiro?”
Muitos há nesse mundo que necessitam experimentar o verdadeiro cristianismo e suas bênçãos para poderem dar valor ao que Deus tem reservado para nós.
O BOM ANCIÃO
          Recém chegado à cidade, o novo pastor não conhecia quase nenhum dos membros de suas quatro igrejas. Numa rápida passagem pelas congregações, o pastor conheceu apenas alguns anciãos. Menos de uma semana depois de ter chegado à cidade, ele recebeu em sua casa a inesperada visita do delegado, já por volta das 10 horas da noite. Preocupado, ele não fazia a mínima idéia do que faria ali o delegado. Muito desconfiado, abriu a porta e deixou que o homem da lei entrasse. Com ar muito sério, o delegado perguntou se o seu João era membro da igreja do pastor. Seu João era nada menos que o ancião espiritual da maior igreja da cidade. Todo desconsertado, o pastor não sabia o que responder e, meio gaguejando, ele disse: “O seu João…o seu João … bem, ele … freqüenta nossa igreja, sim”. Depois de responder, ele passou a ouvir atentamente o que disse o delegado.
“Pois fique sabendo, pastor, que aquele homem é uma bênção na nossa rua. Por causa dele muitas pessoas foram convertidas. E hoje vim lhe procurar para dizer que eu também quero aceitar Jesus”.
Agora, o pastor mudou totalmente sua fisionomia preocupada e respondeu cheio de orgulho: “Ah, o irmão João é na verdade o ancião de minha igreja. Na minha ausência, ele é uma espécie de pastor”.
Essa lição nos mostra o quanto o testemunho é importante e o quanto muitas vezes nos enganamos com as pessoas.
A CORRIDA DE MIKE
          Mike foi acordado pelo som do despertador, indicando que já eram 6 horas da manhã, hora de se levantar e ir para a escola. No entanto, ele continuou dormindo por mais um hora. Até que se deu conta que deveria agir rápido, caso contrário o portão da escola seria fechado.
Tomou um banho rápido, mal conseguiu fazer o desjejum e saiu em desabalada carreira até sua escola, que ficava a cinco quarteirões de sua casa. Ele correu o mais rápido que suas finas e desengonçadas pernas poderiam. Mas, quando chegou em frente ao portão da escola, este já estava fechado. Eram 7h30. Desolado, Mike sentou-se no meio-fio e começou a lamentar por ter perdido a aula naquele dia. Até que o vigia da escola, pela janela do portão, lhe disse: “É, Mike, parece que você não correu o suficiente”. Ainda triste, Mike respondeu: “Até que eu corri o suficiente sim. Acontece que eu comecei a me preparar tarde demais”.
Isso é que o acontece hoje com muitos cristãos, que querem se preparar para a vinda de Cristo daqui a mais alguns anos e se esquecem que ele pode voltar a qualquer momento.